Algo brilhava lá dentro e chamava a sua atenção.
Algo despertava nele aquele instinto que há muito ele pensava estar apagado, tal como uma vela esquecida no fundo de uma gaveta.
Olhou em redor... ninguém!
As luzes apagavam-se. Já era manhã!
Uma última olhadela em redor. Ao fundo um casal perdia-se na rua deserta. Não resistiu. Partiu a montra e retirou de lá o violino hipotecado a semana anterior.
Sentou-se na borda do passeio e, num coro estranho com o alarme, começou a tocar uma suave melodia!
Fevereiro/1988
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