Já quis tantas vezes desistir de mim que nem nada nem ninguém me podia fazer suportar a dor de me olhar e não me ver. Já tanto fiz para não me esquecer de tudo o que sou que de tanto tentar quase o consegui. Já tanto chorei por ter sorrido na conta certa que agora nem lágrimas tenho e a boca eleva-se num trejeito agoniado de quem poucos motivos tem para o fazer. Já dei tanto de mim que no fim o que restou não era mais que um farrapo. Sigo em frente por não saber fazer de outra maneira nem outra coisa ter aprendido a fazer. Sei que a vida é curta demais para olhar para trás e olhar para o lado pouco me tem trazido de bom. Respiro fundo e levanto a cabeça pois não sei quanta estrada ainda consigo palmilhar.
Os textos são da minha autoria excepto quando explicitamente mencionado e as imagens são na sua maioria retiradas da internet.
@lexis
@lexis
18 de junho de 2011
8 de junho de 2011
Pen@ de morte
Dão-me vossas senhorias licença que fale?
Poderão desculpar-me o erro humano de existir?
Será que não me perdoam quando eu discordo?
Haverá algo de errado comigo por mudar de opinião?
A minha vida tem de ser obrigatoriamente a preto e branco?
Poderei eu ter a vontade leviana de a colorir de rosa e azul?
……
Tenho dias em que a subserviência do meu ser se verga perante a esmagadora força das maiorias mas hoje estou munida de uma força que vem do meu alter-ego que acha que eu posso tudo e nada devo a ninguém, a não ser um grande OBRIGADA aos meus pais por existir.
Não há razão para temer nada nem ninguém. Sinto-me o eterno condenado, pois é punível com a morte o facto de ter nascido e isso já é pena que baste para durar uma vida!
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